sábado, 23 de julho de 2011

Pensamento do dia

.......O intuito da postagem de hoje é fazer com que vocês leitores reflitam sobre o mal que é o consumo excessivo estimulado pelo capitalismo. A ideia surgiu hoje mesmo e é bem simples, basta lembrar da frase "Eu preciso mesmo disso?"
.......Todos nós consumimos, mas o ideal seria consumir o básico, o capitalismos como sabemos estimula ao máximo os nossos desejos (e cria tambem) para sentirmos a necessidade de comprar e gastar, um vício difícil de largar. Conhecemos alguns males, a degradação ambiental graças a rapidez que descartamos objetos, a miséria (numa sociedade onde uns querem acumular ao máximo para poder gastar mais, outros não tem essa oportunidade e são marginalizados), entre outros
.......Então, que tal ajudar a tornar esse mundo um lugar melhor de se viver para você e para as outras pessoas?

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Mais uma sobre aviação civil

.......Um dos assuntos do momento é a privatização de alguns aeroportos do nosso país. Não, eu não vim fazer críticas a essa prática, não hoje. A presidente Dilma Housseff anunciou que dará a concessão de 3 aeroportos, por enquanto estão na lista Guarulhos, Viracopos e Brasília, mas por que?
.......Alegando que as empresas adiantariam as reformas para a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, a presidente, junto com o Ministro da Defesa apresentou o programa mês passado. Agora ficou claro, a verba está saindo (dos nossos bolsos) mas não chega onde deveria por DESVIO e CORRUPÇÃO.
.......A questão é que existem muitos aeroportos deficitários em nosso país que estão sendo sucateados e é claro, dando prejuízo. Privatizar aeroportos tambem pesaria o nosso bolso (apesar de modernizá-los rapidamente), primeiro por que as taxas iriam aumentar significativamente, tornando as passagens aéreas bastante caras, como era no passado (re-elitizando a aviação comercial) e segundo, A INFRAERO (Empresa Nacional de Infra-estrutura Aeroportuária) que ficaria apenas com os aeroportos sucateados perderia a credibilidade que possui internacionalmente.
.......Resumindo, mais uma vez nós perdemos algo nosso pela incapacidade do governo atuar contra a corrupção, que drena os recursos desse país. Reflitam.

sábado, 2 de julho de 2011

2 de Julho: Eu quero meu Aeroporto de volta!




.......2 de Julho é a data máxima(magna) do Estado da Bahia, dia esse em que as tropas Portuguesas foram expulsas(tardiamente), resquícios do Processo de "Independência".
.......A vitória do povo baiano se tornou orgulho e é festejada com grande pomposidade todos os anos. É nesse clima de orgulho que eu quero falar de uma coisa que me entristece e me irrita todos os anos: O aeroporto de Salvador.
.......Em 1998, depois da morte do Ex-Presidente da Câmara Luis Eduardo Magalhães (filho de ACM), membros do congresso decidiram homenagear o ex-presidente.
Acontece que a mudança de nome do Aeroporto de "2 de Julho" para "Deputado Luis Eduardo Magalhães" incomodou e incomoda demais nós baianos até hoje, um ABSURDO.


.......O 2 de Julho é um marco histórico de extrema importância para a história do nosso Estado e digo que nome nenhum será mais digno que "Aeroporto Internacional 2 de Julho", uma homenagem ao povo e ao Estado baiano.

.......Existe um projeto de Lei número 6.106 de 2002 que entra e sai de pauta, talvez apenas por divergências partidárias e recentemente ganhou o apoio explícito do governador da Bahia Jaques Wagner (PT)




.......Sim, é verdade que houve grande comoção com a morte do ex-presidente da câmara, mas homenagear um parlamentar no aeroporto, porta de uma cidade é exagero e mais, é a história de um Estado que estamos falando, um parlamentar não pode ser mais importante.

Já passou da hora, EU QUERO O MEU AEROPORTO DE VOLTA!

quarta-feira, 29 de junho de 2011

A história única

.......O vídeo base dessa postagem é um vídeo que vi numa aula de IES (Introdução a Educação Superior - uma matéria que eu diria ser importante para quem está entrando na Universidade) e que hoje um amigo comentou sobre ele.
.......Na época em que vi o vídeo, lembro que gerou uma certa repercussão na sala de aula, claro, é um assunto interessantíssimo, mas eu me calei. Talvez tenha sido uma falha minha, admito. A seguir vocês verão o vídeo e um breve comentário e explicação do por que disso tudo.




.......Não pretendo me alongar muito, a ideia aqui é focar em uma definição que a palestrante (será que é esse o termo?) faz: A história única como originadora do estereótipo. Para os que não sabem eu sou sou baiano, nascido no interior e resido hoje em Brasília (apenas alguns meses). Onde quero chegar?

.......Nessa aula de IES onde poderia ter contado vários casos que já presenciei e comentários que ouvi sobre diversas histórias únicas, no pouco que eu disse lembro de ter pronunciado a frase "o estereótipo decorre do desconhecimento", por isso gostei tanto do vídeo, me fez refletir.

.......A verdade é que durante a aula eu pensei demais nos comentários dos outros alunos e acabei por falar muito pouco. Eram palavras, apenas palavras. A maioria deles reproduzia o que era aprendido nos meios de comunicação, na escolinha etc, ou seja, desconhecimento.

.......Usando a frase da palestrante "The single story creates stereotypes, and the problem with stereotypes is not that they are untrue, but that they are incomplete. They make one story became the only story" e agora pergunto: quantas vezes você acha que eu já ouvi comentários de que "todo baiano é preguiçoso" ou "baiano só vive em festa, carnaval", esses são alguns exemplos que eu já ouvi, já senti, já me irritei. Um dos piores foi "Baiano, me ensina a dançar axé..." e completou "Vê se eu sei dançar capoeira direito" e a minha resposta (resumida) foi: Só por que eu sou baiano você acha que eu como acarajé todo dia, vivo no carnaval, sei dançar axé e pratico capoeira? Pode me chamar de grosso, mas não tenho pudor nenhum em responder um comentário desse.

.......Porém, só por que sou baiano quer dizer que estou livre da influência da história única? ERRADO, e foi aí que mais uma vez esse vídeo me fez pensar bastante. A palestrante fala dos Mexicanos e imaginamos logo imigrantes, fala da África e lembramos da pobreza. Quantas vezes já não pensamos que no norte do Brasil só existe índio e mata? Ou que no Nordeste só existe seca?

.......Fica aberto o espaço para a reflexão de outras histórias únicas e como elas são formadas (que foi explicado pela palestrante) e lembro que é preciso ter cuidado com o que se fala e o que mostrado por aí, a aceitação de qualquer história é um veneno e deve ser evitada por todos.


Segue o link do vídeo legendado da parte 1 e 2 para quem tiver dificuldade http://www.youtube.com/watch?v=O6mbjTEsD58 , http://www.youtube.com/watch?v=SZuJ5O0p1Nc&feature=related

Paz.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

A menina e o velho

.......Em uma dessas voltas que eu dô pela cidade me deparei com uma figura, uma mulher, uma menina. Não lembro como tudo começou, mas transparente como sou, quando percebi já estava a criticar a pobre coitada (risos).
.......Eu sei que a conversa rendeu, em algum momento o assunto foi parar em SALÁRIO (ah, e como eu poderia falar disso pra ela), dizendo ela, queria ganhar muito pra poder comprar um maldito objeto de 800 Euros, um salto se não me engano. Como assim? 800 Euros? E ela dizia "eu sei que é um absurdo, mas tem toda uma história...", mas na minha cabeça dura nada daquilo fazia sentido.
........O que mais me surpreendeu foi que ela sabia que aquilo só tinha aquele preço por ter uma maldita marca, mas fazer o que, a deixava feliz - depois de refletir sobre aquela conversa estava assustado, pensando em toda aquela futilidade e compulsividade - e então eu disse a ela o quão legal seria se com um salário enorme ela comprasse um simples sapato/tênis/salto (seja o que for) de 50, 100, 200 reais e ainda poder comprar mais 50 ou 100 pares para aqueles que andam descalço
.......Bom, isso foi só um pouco do que ali foi discutido, mas a ideia aqui é promover uma reflexão, eu realmente não consigo entender essa relação entre o conceito de felicidade e o ato de comprar, isso é tudo.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Ausência

.......É com grande pesar e alegria que estou aqui para lhes escrever (aos que restaram). Pesar por que é triste pensar que 6 meses se passaram desde a última postagem e alegria por poder escrever e sentir a inspiração para o fazer de novo.
.......O que tenho a dizer é que apesar do tempo que passou, nada mudou. Minto. Sempre muda. Adquirimos experiência a cada dia e é impossível dizer ao ver o sol indo embora que aquelas horas que se passaram foram em vão, nunca é. Em um dos meus vários momentos de reflexão comparei a vida a uma caminhada na praia, onde cada atitude que tomamos seria como um passo na areia, impossível desfazer, impossível passar despercebido e por que não dizer impossível voltar atrás?

.......Mas onde eu quero chegar? Nesses 6 meses, muitos dias foram de revolta, outros não tanto, mas a experiência adquirida - alguma no meu caso - nos faz amadurecer.

.......Esse pequeno texto é para lhes dizer que enquanto pensar de forma crítica o espírito revolucionário¹ estará vivo para que possa de algum jeito tentar mudar esse contexto seja ele social, político, econômico, o que for. Resistir e seguir em frente. Essa foi uma breve mensagem de retorno.


¹Homenagem a uma grande amiga-mestra-aprendiz. Mylla, força.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

O início

Começar é difícil, nem todos sabem por onde iniciar. Diariamente se tem notícia de crimes contra o direito e o patrimônio do cidadão, mas ninguém faz nada. Por quê?

Denúncias de superfaturamento de obras, desvios de verba, o dinheiro e o patrimônio público são tratados como se não fossem de ninguém, como se ninguém pagasse, ninguém arcasse com o prejuízo. O “homem omisso” só preza pelo seu patrimônio e mais nada. Pior que ser roubado é saber que está sendo roubado e não agir, é assim que o “homem omisso” procede, ele conhece seus direitos, mas permanece imóvel. Difícil é começar, mas há uma solução.

O “homem revoltado” é consciente de seus direitos e preza pela coletividade. Na verdade, o dinheiro e o patrimônio público têm dono sim, eles são de todos e por todos devem ser utilizados em perfeitas condições de uso. Para ter conhecimento dos seus direitos é preciso estar atento à Constituição Federal e lutar se houver algumas atitudes incoerentes com o documento. Alguns utilizam a omissão da maioria dos brasileiros para o seu favorecimento e isso precisa acabar, com a luta de um para posteriormente um levante popular.

Basta dar o primeiro passo, levantar a voz, gritar por justiça, fazer valer os direitos e deveres presentes na Constituição, para o bem-estar do cidadão, para uma melhor nação.